Não interessa quantas vezes se viaje até à China, há sempre algo a descobrir – ou não fosse o país um dos maiores do mundo, com mais de 9 milhões de quilómetros quadrados.

Há cidades modernas e aldeias perdidas, monumentos milenares e arranha-céus estonteantes, culturas artesanais e indústrias de ponta. Indefinível e único, a China é destino que se leva para a vida. Com uma história que remonta até há, pelo menos, 3 mil anos, Pequim (Beijing) é uma das mais antigas cidades do mundo. A sua vida, longa e rica, explica que, só dentro das suas fronteiras, se encontre um total de sete lugares Património da Humanidade. O Templo do Céu, construído em 1420 pelos imperadores das Dinastias Ming e Qing para orarem pelas colheitas, inserido num gigantesco parque, é um deles.

“Gigantesco” é, claro, palavra a usar com moderação neste que é um dos maiores países do mundo e o mais povoado do planeta. Mas é difícil resistir ao adjetivo quando se fala de construções como a Grande Muralha da China, a mais comprida do mundo, construída ao longo dos séculos por diferentes dinastias para proteger o país, a Cidade Proibida, o maior palácio do mundo e o mais bem preservado palácio imperial chinês, ou o Palácio de Verão, com o maior jardim imperial do mundo, admirável não só pela dimensão como pela desconcertante delicadeza, com mais de 250 anos.

full-screen-22

A mais de 1000km, Xi’an é a maior cidade do noroeste da China e foi, em tempos, ponto de partida para a Rota da Seda e capital de 13 dinastias. É muitas vezes identificada como o berço da civilização chinesa e não é por acaso que é um dos destinos turísticos mais populares do país – afinal, é em Xi’an que fica aquele que é considerado um dos mais importantes sítios arqueológicos do mundo: o o Exército de Terracota. Construído entre 246 e 206 a.C, e descoberto apenas em 1974, o exército composto por mais de 7 mil estátuas terá sido desenhado para acompanhar o primeiro imperador da China, Qin Shi Huang, na vida após a morte.

Pinturas do Homem na tela da Natureza

São construções que rivalizam com a paisagem natural, marcada por pontos como Guilin, cidade-postal de montanhas recortadas por um rio, com curiosidades como a colorida Gruta da Flauta de Cana, revestida a estalactites e estalagmites baptizadas pelos locais com os nomes das figuras a que se assemelham. A natureza é lufada de ar fresco antes de entrar na costeira Shangai, o maior centro económico e comercial da China.

Hoje, os moinhos estão parados mas o vento alimenta outras atividades, nomeadamente o turismo desportivo, criando condições perfeitas para a prática de kitesurf ou windsurf.

Os grandes edifícios, alguns listados entre os maiores do mundo, são prova disso mesmo. Mas entre o correr do tempo, sobrevivem ainda as marcas de uma China secular: espaços como o Templo do Buda de Jade, mosteiro que acolhe duas estátuas de Buda esculpidas em jade branco, ou o Jardim Yuyuan, do século XVI, com os seus típicos lagos, pontes, rochas e salas. “Jardim da Felicidade”, traduz-se para português. E é em português que se sente o próximo destino: Macau, território português até 1999, em cujo antigo centro se caminha sobre calçada portuguesa, se passeia pelo Jardim Luís de Camões, pela Igreja de São Domingos ou a praça do Leal Senado, o símbolo da arquitetura portuguesa.

Crédito: Beijing Municipal Comission of Tourism Development

A pouco mais de 60 minutos de ferry, fica Hong Kong, a mais densamente povoada região do mundo, rápida, multicultural, coberta por arranha-céus. A melhor forma de absorver a paisagem da baía é a partir do Monte Victoria (simplesmente conhecido como The Peak), o ponto mais alto da ilha e também o mais visitado – tanto que reúne shoppings, restaurantes e o famoso Sky Terrace 428, um terraço panorâmico com vistas inigualáveis. É a chegada ao lado mais moderno de uma China que concentra um mundo de contrastes, única, inesgotável e a redescobrir, sempre que possível.

Escolha aqui a sua viagem de sonho.