Da “Pérola do Adriático” a um dos mais jovens países do mundo, viajar pelos Balcãs é deixar-se embalar pela história: uma história de guerra e de paz, contada por um povo hospitaleiro sobre um fundo cuja beleza natural não deixa ninguém indiferente.

Praias de águas mornas, cidades que ostentam o título de Património da Humanidade da UNESCO, paisagens tiradas de filme: não admira que, nos últimos anos, os Balcãs tenham visto os números do turismo disparar. À cabeça desta “revolução” está a Croácia, país com pouco mais de 50 mil km2, de arquitectura ora moderna, ora medieval, paisagens estonteantes e praias de areia dourada.

A capital, Zagreb, tem encantos vários, mas é a cidade de Dubrovnik a verdadeira protagonista. Descrita por Lord Byron como “A Pérola do Adriático”, a cidade Património da UNESCO, com fachadas de pedra branca e telhados de terracota rosa, é um postal por si só – e o facto de ser também o cenário de muitas das cenas da famosa série Game of Thrones, torna-a ainda mais procurada. É um cenário totalmente diferente do que se encontra no parque natural de Plitvice Jezera: uma reserva ecológica de 20 mil hectares, habitada por florestas espessas, lagos de águas cristalinas (16, no total) e cascatas naturais, que fazem dela um dos pontos mais visitados do país – e que lhe garantiram o título de Património Natural da Humanidade, da UNESCO.

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A Croácia pode ser o mais conhecido dos destinos balcânicos, mas outros países começam a emergir nesta lista, com argumentos que nada deixam a dever aos da irmã mais popular.

Joias ainda desconhecidas

A Croácia pode ser o mais conhecido dos destinos balcânicos, mas outros países começam a emergir nesta lista, com argumentos que nada deixam a dever aos da irmã mais popular. É o caso de Montenegro, pequena república montanhosa que conquistou a independência em 2006, separando-se da Sérvia. É aqui que fica Kotor – outra das cidades dos Balcãs a que a UNESCO atribuíu o seu selo. Colada ao Adriático, a cidade portuária com cerca de 2000 anos mantém a traça medieval dentro das velhas muralhas, erguidas para manter do lado de fora o Império Otomano.

Crédito: Dubrovnik Tourist Board

Também (ainda) fora do radar das massas, está a Eslovénia, rodeada pela Itália, Croácia, Hungria e Áustria: um país pequeno mas cujo território é variado o suficiente para incluir cidades admiráveis, como a capital, Ljubljana – com o seu castelo a dominar a paisagem, no topo de um monte – florestas de contos de fadas e até uma porção dos Alpes. É aí, rodeado pelas montanhas e o verde dos bosques, que se encontra a cidade de Bled e o lago com o mesmo nome – um dos mais bonitos do país, com uma pequena ilha onde se ergue uma igreja, cujo sino, dizem, tem o poder de concretizar os desejos daqueles que o tocarem. Só é mesmo preciso ir – e acreditar.

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