Um hino ao prazer, Itália conjuga um estilo de vida hedónico com ruas que são, por si só, monumentos a céu aberto. Há praias e parques naturais, metrópoles fervilhantes e pequenas vilas escondidas da passagem do tempo. É a vida, no estado mais doce.

Diz a tradição que, aqueles que, de costas, atirarem uma moeda para a Fontana di Trevi, certamente voltarão a Roma. A julgar pelos números, serão poucos os que por aqui passam e não deixam o desejo de voltar – todos os anos, a cidade recolhe do fundo desta fonte perto de 1,5 milhões de euros, que revertem para a Cáritas. Afinal, é difícil ver e viver tudo o que a capital romana tem para oferecer numa única visita.

Do incrível Coliseu ao Fórum Romano, do Panteão ao Vaticano (e à incomparável Capela Sistina), esta é apenas uma fracção das atrações de uma cidade que é um monumento vivo, onde cada passo justifica paragem para ver, absorver e se perder de amores para sempre por um dos destinos mais românticos do mundo. É título que, em Itália, se repete frequentemente, admitemos, com Veneza a destacar-se na lista. Ligada ao Adriático por três aberturas, são os mais de 100 canais e cerca de 400 pontes que a tornam única, uma cidade erguida sobre a água, que tem na época do Carnaval o seu apogeu.

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Visitar Itália é exercício que se faz melhor com tempo, adotando o ritmo local, demorando-se nas piazzas, desfrutando da excelente gastronomia regada a não menos excelentes vinhos, lendo o jornal com calma, pela manhã, acompanhado de um café e um cornetto (e não nos referimos ao gelado, mas aos croissants italianos que são parte obrigatória do pequeno-almoço).

Um destino com molto gusto

Esta é uma vida dedicada ao prazer e que nem os tempos modernos foram capazes de quebrar, mas que se sente melhor saindo da capital e rumando a destinos como Siena, cidade medieval, ou Florença, berço do renascimento, cidade de nomes como Leonardo da Vinci, Michellangelo, Giotto, Dante ou Machiavelli, cuja arquitetura tem o seu expoente máximo na Catedral de Santa Maria del Fiore, conhecida localmente como Duomo, com a cúpula de 114m de altura a dominar o horizonte.

Mais do que visitar Itália, é preciso demorar-se. Saborear a culinária com a mesma calma com que se admiria a arte e a beleza natural deste país rico em experiências.

Não menos impressionante, embora por outros motivos, é Pompeia. Enterrada aquando da erupção do Vesúvio, em 79 d.C., as ruínas da antiga cidade e as figuras dos corpos encontrados sob as cinzas são testemunhas silenciosas desse desastre natural, um pedaço de história conservado para a posteridade que permite um raro vislumbre do passado.

Crédito: Visit Sicily

Para além da história, Itália é país que se conhece no presente. Um presente onde não faltam algumas das praias mais bonitas da Europa, como as localizadas na ilha de Sicília. Praias que convivem com vilas romanas, património natural (como o monte Etna, o mais alto vulcão da Europa) e uma gastronomia que presta a devida homenagem ao mar que a rodeia, regada a Marsala, o mais famoso vinho da ilha, num brinde à vida em estado doce.

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