Chamam-lhe “Ilha Dourada”, em alusão à cor da areia que é um dos principais argumentos para uma visita. Na irmã mais pequena da ilha da Madeira, a praia, a gastronomia e as paisagens naturais completam uma oferta onde a qualidade vale (muito) mais que a quantidade.

Não se esperem longas listas de atrativos quando se fala de Porto Santo. Com pouco mais de 40km2, a ilha, descoberta em 1418, é um exemplo perfeito de qualidade sobre quantidade. Mas é esse, também, um dos seus encantos. Com apenas 11km de comprimento e 6km de largura, há quem abdique de todo e qualquer transporte motorizado uma vez aqui chegado ou opte por alugar apenas uma scooter. É a oportunidade de se afastar do trânsito, dos horários, das filas de espera – “férias”, no verdadeiro sentido da palavra.

É a praia a principal atração. 9 km de areia fina e dourada banhada por águas cristalinas – que lhe valeram o título de “melhor praia de dunas” no concurso “7 Maravilhas – Praias de Portugal”- numa ilha cujo clima permite que o verão se estenda muito além do calendário. Essas mesmas condições fazem de Porto Santo local de eleição para adeptos de mergulho, sejam eles experientes ou iniciantes, com paisagens submarinas tão deslumbrantes pela fauna e flora naturais como pela presença de peculiares habitantes, como o navio “Madeirense”, afundado no ano 2000 e agora visível a sul do Porto de Abrigo.

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Apesar das temperaturas amenas, espere-se vento. É uma das marcas da ilha e razão pela qual ainda é possível encontrar três moinhos no Miradouro da Portela, que outrora faziam a farinha que era depois levada em navios para a América. Hoje, os moinhos estão parados mas o vento alimenta outras atividades, nomeadamente o turismo desportivo, criando condições perfeitas para a prática de kitesurf ou windsurf.

As “irmãs” que se complementam

Ao contrário da Madeira, onde o verde domina, em Porto Santo é a aridez das paisagens que rouba o fôlego aos visitantes. Imagens melhor vistas percorrendo a pé as duas veredas marcadas na ilha e a partir dos diferentes miradouros, como o Pico Castelo, ou o já mencionado miradouro da Portela. Imperdível, também, é a passagem pelo Pico Ana Ferreira, onde é possível admirar um impressionante conjunto de formações rochosas vulcânicas, com a forma de colunas prismáticas, conhecido como “o Piano”.

Hoje, os moinhos estão parados mas o vento alimenta outras atividades, nomeadamente o turismo desportivo, criando condições perfeitas para a prática de kitesurf ou windsurf.

Nem só na natureza se encontram motivos de interesse, porém. À mesa, o bolo do caco, o peixe e marisco frescos (como as obrigatórias lapas), e, claro, a tradicional poncha, são escolhas mais que recomendadas e que dão aos dias na ilha um sabor especial.

Crédito: Visit Madeira

Quem desejar combinar a visita a Porto Santo com uma passagem pela ilha da Madeira, poderá fazê-lo facilmente, já que as ilhas são separadas por apenas 50km, com ligação diária por mar, a bordo de um moderno ferry boat, ou por ar.

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