Entre o deserto e o mar Morto, a Jordânia é um país onde a modernidade convive com a história, com uma lista de atrações incontestavelmente liderada por Petra – mas que dificilmente se esgota nesta cidade esculpida em pedra.
A Jordânia aparece no Médio Oriente como um oásis de tranquilidade. A capital e maior cidade do país é Amã, com cerca de quatro milhões de habitantes e uma história rica, reflexo de ser uma das mais antigas cidades continuamente habitadas no mundo. Entre o deserto e o Vale do Jordão, a cidade junta modernos e luxuosos hotéis e boutiques a vestígios desse passado, como o centro antigo ou o Teatro Romano.
A cerca de 35km fica Madaba, cidade onde se encontra o mais antigo mapa-mosaico da Terra Santa, no interior da igreja de São Jorge. É visita recomendada e que fica a caminho do Monte Nebo, o último lugar visitado por Moisés e de onde o profeta terá avistado a Terra Santa. Nenhuma atração, porém, concentra tantas atenções como Petra, Património da Humanidade da UNESCO e uma das Sete Maravilhas do mundo moderno, praticamente desconhecida pelo ocidente até 1812, quando foi redescoberta por um explorador suíço.
Apelidada de “cidade rosa”, devido ao tom das rochas em que foi esculpida pelos nabateus, a cidade é um notável exemplo de arquitetura, que tem no Tesouro (Al-Khazneh), com uma fachada de 30 metros de largura e 43 metros de altura, o seu apogeu mas cujo conjunto é muito maior que isso, com túmulos, templos e outros monumentos construídos ao longo dos tempos pelos diferentes povos e civilizações que ocuparam o território. É imagem que não se esquece – e cujo mistério está longe, ainda, de ser desvendado, já que grande parte da cidade continua enterrada.
Um mar em plena terra e uma rosa que é uma cidade. Jordânia reserva muitas e espetaculares surpresas a quem quiser conhecer esta terra exótica e antiquíssima.
Um mar abaixo do mar
Mas, sejamos honestos: pouco se esquece da Jordânia. Como a incrível cidade romana de Jerash, considerada uma das maiores e mais bem conservadas ruínas romanas fora de Itália, e que ocupa um honroso segundo lugar no top das atrações do país. Ou o impressionante deserto de Wadi Rum, o deserto vermelho que é Património da UNESCO graças à singularidade da sua paisagem, que junta desfiladeiros, arcos naturais, falésias imponentes e cavernas e vestígios que traçam a evolução do homem desde há 12 mil anos.
Crédito: Jordan Tourist Board
Ou ainda o não menos impressionante Mar Morto, o ponto mais baixo do planeta, 400 metros abaixo do nível do mar, cujas águas, com uma elevadíssima concentração de sal, permitem que o corpo flutue sem qualquer esforço. É lista de argumentos com que não se argumenta – e uma viagem a fazer, sem tempo a perder, por um país que guarda tesouros ímpares, entre o mar e o deserto.
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