Juntas, em tempos, Singapura é hoje uma nação independente da federação da Malásia. Mas a proximidade geográfica (e não só) continua a justificar que as visitas se façam em conjunto. Viagem concentrada ao sudeste asiático, em versão pronto-a-descobrir – e a deslumbrar quem chega.
É por Singapura que se iniciam a maioria dos roteiros pelo sudeste asiático. Um bom cartão-de-visita do que esperar de um território onde a história convive com a atualidade e arranha-céus futuristas partilham o espaço com edifícios de traço colonial. Com grande parte do seu território ocupado por parques e reservas naturais, e infraestruturas tão incríveis como o Flower Dome, uma gigantesca estufa onde habitam centenas de espécies de plantas e flores, não surpreende que Singapura seja conhecida como “cidade jardim”. Ou “nova Silicon Valley” – apelido mais recente, ganho graças à chegada de talentos e inovadoras empresas vindas de todo o mundo, que têm ajudado a colocar o país nos lugares cimeiros dos rankings de PIB per capita mundial.
Na capital da Malásia, Kuala Lumpur, “crescimento” também não é uma palavra estranha. Aliás, são as gigantescas Torres Petronas, com mais de 400 metros de altura, um dos seus marcos mais conhecidos. Na antiga cidade mineira, habitam hoje cerca de 2 milhões de habitantes de diferentes etnias e religiões, que compõem uma manta de retalhos cultural absolutamente única – e que se reflete tanto na gastronomia como nas paisagens, com diferentes enclaves dentro da cidade, com nomes como Chinatown ou Little India.
O sudeste asiático nunca deixa de ser uma descoberta nova, por mais que se leia ou que se vejam fotografias. São as suas ruas e os seus monumentos os melhores contadores da história que lá se vive.
Oriente com alma lusa
Também os portugueses passaram pela região. Na vizinha Malaca, as marcas da ocupação portuguesa, que durou por mais de 100 anos, ainda são visíveis e há até um bairro de habitantes com origem lusa a prová-lo: Aldeia de S. João, ou, como é mais conhecido, Kampung Portugis (o Bairro Português). É esta multiculturalidade – que explica, por exemplo, que na cidade de Malaca se consigam encontrar três templos diferentes, de três religiões distintas, erguidos na mesma rua – que justifica que a cidade tenha sido reconhecida como Património Mundial da UNESCO.
Crédito: Visit Singapure
Os mesmos motivos que levaram a organização a atribuir a distinção a George Town, a maior cidade do estado de Penang, onde igrejas, templos hindus e budistas, mesquitas, edifícios coloniais e lojas chinesas partilham as ruas. E é precisamente nas ruas que se encontra outra das maiores atrações locais: a street art que adorna muros e paredes em imagens coloridas que remetem para tradições já em desuso e proporcionam aos visitantes um outro olhar sobre a cidade. Um olhar feito de passado e presente, tal como este canto do mundo, onde as diferenças compõem uma fórmula cujo resultado é muito maior que a simples soma das suas partes.
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